quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Projeto Escrita Criativa faz Retrô 2018 e traça metas para 2019

Ontem, dia 19/12/18, ocorreu o último encontro de 2018 do projeto. Além de confraternizar e trocar presentes (livros), o grupo fez a revisão da obra coletiva e estipulou prazos para o lançamento do livro em 2019.

"O oceano que há em nós" conta com poesias da Duda Fagundes e com desenhos e fotografias do Gabriel, da Isis e da Jolise. Por meio do financiamento coletivo na Plataforma Catarse e do apoio das famílias e dos amigos, o projeto pôde sair do papel, graças ao incentivo de empresas como a Linea Bella.

Gratidão aos apoiadores pelo incentivo. Aguardem as news, pois em breve ocorrerá o lançamento no Brasil e, a partir de março, haverá divulgação internacional (Londres, Amsterdam, Bruxelas, Dubai e Canadá). Parabéns a todos!



segunda-feira, 29 de outubro de 2018



Olá! Contamos com a sua colaboração... Ajude o Projeto da Escrita Criativa a publicar o novo livro. O projeto editorial conta com poemas inéditos da poetisa Maria Eduarda Andára Fagundes e com imagens, desenhos e fotografias da Jolise, da Isis e do Gabriel Nunes. Com a sua ajuda financeira, poderemos tirar este projeto do papel. Você pode ajudar com qualquer valor. A partir de 50 reais, você já terá direito a um exemplar! Isso mesmo, você já adquire antecipadamente o seu exemplar por apenas 50 reais! Contamos com você! Obrigado.
Basta clicar no link abaixo e iniciar a sua doação na vaquinha:


Lembramos que as plataformas coletivas de Crowdfunding são muito comuns no exterior... Em tempos de crise, os financiamentos coletivos são uma alternativa viável aos artistas iniciantes. Apoie esta causa! Aos que já contribuíram, segue o nosso muito obrigado!

domingo, 7 de outubro de 2018


A ALVALES será patronesse da 36ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo. Nós, do Projeto Escrita Criativa, carinhosamente batizados pela presidenta Renate Gigel como ALVALES JOVEM, estamos muito orgulhosos com esta justa homenagem, merecida conquista. Parabéns!





No dia 6/10, a poetisa Maria Eduarda Andára Fagundes, com a ajuda da Schirley Fleck, organizou a Árvore Poética na Festa da Família do Colégio Santa Catarina, que contou com poemas dela para a divulgação do Projeto Escrita Criativa. Em nome da ALVALES JOVEM, agradecemos. Confira algumas imagens... Parabéns, Duda. Amamos!






Seguem mais duas novas poesias da Maria Eduarda Andára Fagundes (novo livro, em breve...projeto no prelo):

Museu em chamas 

Milhares de histórias do nosso passado,
Sufocadas e carbonizadas,
Deixadas para morrerem consumidas
Pelas chamas do descaso.

É a nossa própria vida,
Por um momento, já não batia mais nenhum coração,
Milhares de corpos jogados no palácio cinza,
Onde antes as paredes douradas abrigavam a alma de toda uma nação.

Salvem nossas almas!
Eles brandiam atrás dos portões de ferro.
Que almas?
Eles riam.
Tudo o que resta são os restos mortais que o fogo deixou.

Um país sem história, vive à mercê dos erros,
Outrora cometidos e esquecidos,
Por um povo que brinda a ignorância,
E vive eternamente preso, à correntes pesadas, submissos,
E calados.

Enquanto nossos corações,
Apátridos,
Apáticos,
Partidos,
Estão fadados a viver eternamente,
Deitado em berço de um país sem história,
Cujo passado passa em branco,
E para o futuro, só resta perecer.


Não me deixe morrer calada

Quantas mortes serão necessárias?
Quantos corpos com balas cravadas no peito até que a segurança seja instaurada?
Quantas mulheres terão de ser divididas 
Entre as que merecem ou não merecem,
Até que exista igualdade?

Qual é o preço da tua contestável honestidade?
Viver amordaçado pelo peso de uma ditadura?

Ou uma população onde poucos tem liberdade?

Mas aqui vai uma novidade,
Quando a liberdade é garantida a poucos,
Não existe democracia.
Direito que nos foi garantido desde a Grécia Antiga,
E agora, que um homem, cego por sua hipocrisia,
Acha que pode nos tirar.

Então, senhor capitão da reserva,
Eu desafio qualquer autoridade que você tenha ou possa vir a ter.
Meu medo não é de morrer queimada.
Nessa sua nova inquisição
Meu medo é de passar o resto da vida calada.
Num país governado por alguém como você.

Parabéns, Duda; e obrigada por compartilhar conosco! 



       A ex-aluna da Escrita Criativa, Giordana Bido, enviou hoje um vídeo diretamente da Northwestern University in Qatar (NU-Q), em Doha, no Catar! Acesse e inscreva-se no Canal dela para ficar ligado em outros vídeos e news. Parabéns, Dana, queremos saber mais! Obrigada por compartilhar e sucesso! https://www.youtube.com/watch?v=H0yiHdB_2GU




Obs: sabemos que há mais alunos (e ex-alunos) da Escrita Criativa em Intercâmbios Culturais em diversos locais do mundo. Se quiserem aproveitar a oportunidade e postar vídeos, compartilhando-os conosco, como fez a Dana, fiquem à vontade! Outra opção é escrever... sempre é bom utilizar a escrita como hábito e processo. Fica a dica... 



segunda-feira, 30 de julho de 2018



A Escrita Criativa foi representada pelas escritoras e artistas Duda, Isis e Jolise no MIX CULTURAL em comemoração aos 30 anos da ALVALES. Na noite do dia 20/07, no Espaço Cultural Albano Hartz, houve declamação de poemas e exposição de arte e de fotos com o VARAL ARTÍSTICO. Parabéns a todos e obrigada pela participação! 


domingo, 10 de junho de 2018


Minha vida e seus defeitos
Às vezes fico triste por não ter o padrão de corpo ideal e às vezes por minha beleza. Afinal, todos somos lindos? Minha vida não é tão boa como outras. Às vezes pareço ser perfeita, mas tenho uma vida muito complicada, mais que a de muitos que estão lendo.
Sinto-me feia, mas saio na rua normalmente, aparentando um estado emocional perfeito, às vezes vou ao shopping e sinto que me encaram por não ser magra ou alta. Sinto que me olham torto por ver que não sou igual as outras.
Às vezes sinto que minha vida não é boa, por existirem brigas em minha família, ou por ter um pai não presente, não importa o que ocorre, sempre acho defeitos e a família dos outros sinto que é perfeita e que não existem brigas... mas não, em todas existem!
Às vezes choro sozinha pela minha vida, fico triste pelo meu corpo e acabo não comendo ou algo do tipo, para ver se emagreço. Fico achando defeitos em mim e nunca paro. Olho para outras meninas e fico apontando coisas lindas nelas, aponto tudo que elas têm de melhor e brigo comigo por não ser assim, por ser diferente, por não ser igual a todas, por ser eu, única e especial com a minha personalidade. 
Olho para as pessoas em volta de mim todas lindas, magras, altas e me sinto triste, por não ser assim, choro quando chego em casa, no banho ou apenas sozinha. Não enxergo minha beleza apenas meus defeitos, as vezes só quero me esconder, ou cortar meu corpo, cortar meus braços rasgar, pegar a banha e jogar no lixo! As vezes só quero morrer! Por não ser algo que não preciso ser. Certas vezes tento superar o problema com outro, comendo cada vez mais!
Tento superar, mas não consigo, isso cada vez aumenta! Essa m***** continua, não para nunca, sempre vejo isso, mas não quero tomar remédios para superar! Sinto que com isso só vou piorar! Sinto vontade de me cortar para ver se me aceito!
 As vezes me sinto triste, magoada, com vontade de cortar por meu pai não ligar para mim, ter me abandonado, fico com tentação de pegar o estilete levar ao meu quarto e me cortar, mas não faço isso porque deve doer para cara***. Você acha que eu ia fazer isso? Claro que não, prefiro comer, comer e comer.
Sei que isso não é bom, me sentir assim não é certo, mas como irei me sentir bem me sentido mal, me sentindo feia, não sendo feliz? Para você que está lendo, deve parecer fácil, mas bem ao contrário é a coisa mais difícil se sentir  feia, e alguém vir e dizer a você que é simples superar, que não sou feia ou que a culpa do meu pai me abandonar não é minha, não adianta posso me sentir bem, mas não por muito pouco tempo. A única coisa que realmente iria me fazer me sentir melhor é se ele estivesse ao meu lado.
Maria Valentine Minetto

Obs: ESTE TEXTO É FICÇÃO, NÃO É AUTOBIOGRÁFICO. SEU OBJETIVO É FAZER OS LEITORES REFLETIREM, JÁ QUE MUITAS MENINAS, INFELIZMENTE, SE SENTEM ASSIM ATUALMENTE. E NÃO SÓ MENINAS...

Você, você mesmo

Quando você é menina acontece um “negócio” chamado machismo e outro chamado sexismo. Quando você é bebê, já começa com isso. Existem coisas “para” meninos e “para” meninas, brinquedos, livros, globos terrestres etc.

O mar deve ser sempre representado com azul, certo? Sim, mas chegamos ao ápice para fazer algo “para meninas", fizeram um globo todo rosa!

Mais uma coisa que você passa quando é criança/bebê é quando você fala para um menino: vamos jogar futebol (com um tom tipo animado)?! Ou com as meninas: vamos brincar de bonecas (com voz toda carinhosa)? Outra coisa são as brincadeiras com menino, sempre incentivado e ensinado a jogar futebol ou a menina que sempre deve brincar de bonecas ou coisas do tipo.

Aí quando você cresce e a menina gosta de futebol, ela logo pensa que está errada e o menino quando gosta de bonecas pensa isso também, algo que não deveria acontecer. Isso é algo que desde sempre fomos ensinados: existem coisas de meninas e coisas de meninas, algo completamente errado. Desde pequenos, devíamos ser ensinados que não existem coisas de meninos e coisas de meninas, devíamos ser ensinados que todos somos iguais, com isso iríamos pensar e progredir a uma sociedade mais igual, sem machismo.

Desde pequenos, seríamos ensinados que uma mulher pode ser médica, advogada, médica etc. coisa que algumas fantasias falam o contrário; existem universos iguais para meninos e meninas, só que com cores diferentes e carreiras diferentes (fantasia de doutor branca e azul... até aí tudo bem, mas existe uma igual só que rosa e que diz "funcionário de SPA"; a de doutor tem um menino na embalagem e a de funcionário de SPA uma menina).  Isso é uma coisa que, sinceramente, não entendo: qual é o motivo de não ter um menino e uma menina na embalagem?

Existem livros que dizem ser de meninos e livros que dizem ser de meninas, o de menino tem coisas como foguete, dinossauro, navio, carro, boné, bola, etc. e a de menina tem princesa, estrela, coroa, diamante, coração, etc. Tá meio estranho... por que a menina não pode ter as coisas que o menino tem? E o menino por que não pode ter as coisas que há no da menina? Aí fica a dúvida. Mas agora falando do conteúdo dos livros, o do menino tem um labirinto super desafiador e o da menina um super simples. Não entendo mais uma vez o porquê do menino ser desafiado e a menina não.

Agora vamos aos videogames. Os meninos desde sempre ganham videogames, já as meninas não, é só brincar de boneca. O menino ganha jogos, a menina ganha um super kit da Poly. Mais uma vez fica o questionamento do porquê da menina não ganhar o videogame e o menino a Poly.

Aí crescemos com uma cultura machista. No futuro algumas mulheres viram donas de casa por achar que não são capazes, outras viram policiais e acabam ganhando menos e virando alvo de brincadeiras, outras advogadas e mais uma vez ganham menos e isso segue com várias carreiras. Qual é o motivo? Eu não sei, mas se for pelo fato do homem ter pint* faça-me o favor, né?

Maria Valentine Minetto 

terça-feira, 24 de abril de 2018

Último Pedido


Eu só queria ver o mar,

Sentir bater forte no peito

A onda que vem audaz.


Respirar o amargo,

Sentir a dor se alojar em meu corpo,

E irromper em um só grito.


Eu queria ver a onda quebrar na areia,

Fraca e morta.

Eu queria sentir o coração bater,

Forte e vivaz.


Mas tudo o que eu vejo,

São essas pessoas.

Com seus pequenos fragmentos de alma.

Tão cheias de seus "eus"

Tão vazias de mar.


Eu queria quebrar na areia,

Fraco e morto.

Eu queria sentir a onda bater,

Forte e vivaz.


E eu peço aos céus,

Deixe-me partir,

Mas não leve minha alma aqui,

Em meio àqueles que nunca viram o mar.

Deixe-me partir,

Mas antes, deixe-me falar.


Como meu último pedido,

Antes que a morte venha me buscar,

Quero que deixem que meu corpo caia

Junto ao mar.

Duda Fagundes

sexta-feira, 13 de abril de 2018


AMOR IMPOSSÍVEL

          Um robô se imagina conquistando, amando e sendo correspondido por outro aparelho eletrônico. Será que as máquinas também amam?

          Uma máquina com aspecto humano, muito pensativa, mas cheia de atitude, fica se imaginando uma pessoa, um homem. Em seu pensamento está uma mulher, o bebedouro, com quem sonha viver um grande amor.

          Ao se aproximar da amada, todo esperançoso e cheio de amor, percebe que não é acolhido.

          O robô puxa, inclinando para perto de si, o bebedouro. Quando vê, apertou o botão para sair água. Um jato de água e uma descarga elétrica o atingem. Fica todo molhado, em choque, com fumaça saindo por todos os lados e caído no chão.

          O bebedouro segue parado em seu lugar. Podemos, então, dizer: as máquinas não pensam, não amam e não conquistam outra máquina. O amor entre dois aparelhos eletrônicos é um amor impossível.
Kamila Elizabethe Steffen Arnold

Recomeçar

Recomeçar é algo que sempre foi e sempre será necessário. Renovar as energias, conhecer novas pessoas e, quem sabe, até mesmo trocar de cidade.

Recomeçar é iniciar uma nova caminhada, é confiar em si próprio, novamente. Não importa em que momento da sua vida você cansou, para recomeçar não existe data e nem hora marcada.

Apenas recomece. Sofreu? Foi aprendizagem. Pensou que tudo estava perdido? Foi o início da tua melhora. Os momentos ruins, na maioria das vezes, aparecem na tua vida te dizendo que tu deves recomeçar, que está na hora de começar uma nova caminhada.

Que tal experimentar coisas novas, ou talvez começar algo novo? Quem sabe isso te ajudará a esquecer do teu passado e das coisas ruins que possam te botar pra baixo?! Afaste-se de pessoas que tragam más energias para a tua vida e busque por pessoas que incentivem seu progresso.

Existem muitas pessoas para te falar que tu não és capaz, mas certamente existe, em algum lugar, alguém que vai te apoiar.

Sofia Gomes





Aproveite

         Eu tinha um avô, ele nunca foi muito presente na minha vida, mas isso foi minha culpa. Quando ia para a casa dos meus avós, eu ficava todo o tempo com a minha avó, pouco tempo com meu avô; às vezes eu só passava na sala para dar "tchau" para ele, mal sabia eu que um deles seria o último.

Você pode estar se perguntando: por que você não passava o tempo com ele? Eu tinha medo dele, por alguma razão que não sei até hoje. Eu sei que ele me amava, ele mesmo tinha uma foto minha de papel de parede (no celular), alguns netos tinham inveja de mim, por causa disso.

Lembro até hoje que quando alguém ligava para ele, tocava o hino do Grêmio. Mas eu sei que ele me amava, mas não tenho certeza se eu amava ele. Hoje eu amo, mas todos amam mais alguém após a morte, não é mesmo? Todos choram, mas eu tenho a certeza de que tem pessoas que nem gostavam do falecido.

         Me arrependo até hoje de não ter criado uma verdadeira relação de vô e neta com ele. Ele faleceu em 2015, de infarto, nos braços do meu tio. Eu amo ele e, sim, gostaria de ter mais uma chance de criar uma verdadeira amizade...



M. S.



Sabedoria

           Todos nós temos uma coisa chamada "sabedoria", para usarmos e tentarmos fazer o nosso máximo, porém não conseguimos quase nada com somente esta sabedoria se não a usarmos corretamente.

            Uma das experiências que eu tive foi com a minha avó. Eu nunca fui próxima dela, nunca falava com ela e nunca tive um afeto que toda avó tem com a neta. E hoje eu me arrependo muito disso. Quando eu descobri que ela estava com câncer no pulmão, não tive noção do problema, pois eu tinha sete anos, mas eu sabia que ela estava sofrendo. Então, quando recebi a notícia que ela tinha morrido, chorei muito, não só porque não pude me despedir dela, mas porque quando a gente perde a pessoa de quem começamos a sentir saudade, afeto e tudo aquilo que você não sentia antes aparece!

             Então, sempre use a sabedoria de forma correta, mesmo dando trabalho, pois é assim que você vai conseguir os melhores resultados.

I.O.



Minha Relação com o meu avô

Eu sempre fui muito apegada com o meu avô, desde pequena. Independente da distância, ele sempre esteve comigo. Eu o via só nas férias, porque ele morava em Santa Catarina, mas eu conversava bastante com ele por ligação. 

Ele era como um segundo pai para mim, até porque meu pai nunca foi muito presente por conta do seu trabalho. Meu avô me ligava na maioria das vezes no domingo, nós conversávamos sobre nossa semana, era muito legal.

Em 2016, ele ficou com alguns problemas no coração, que até hoje não sei direito o que é. Eu fiquei um bom tempo sem falar com ele, isso me deixou bem triste. Em novembro, foi a última vez que o vi, fui até Santa Catarina para vê-lo, fiquei uma semana lá. 

No ano-novo, quando deu meia-noite, ele me ligou e disse que me amava e que sempre estaria comigo. 4 semanas depois, perguntei sobre o meu avô para o meu pai e descobri que ele tinha falecido, no ano-novo.

Por mais que ele não estivesse mais aqui, senti que ele estava bem e me senti bem por ter aproveitado o tempo que tivemos juntos, pois não tive a mesma oportunidade com a minha avó. 

Sofia Gomes



A construção da vida

Nossa vida é como uma casa, temos que construí-la bem para que, ao vivermos nela, possamos nos orgulhar. Cada etapa da casa é uma etapa da vida, sendo que, em cada etapa, há especialistas no assunto. A base é formada pelos pais, é a educação em casa; a formação das paredes, a educação escolar; e a junção delas é o que nós fazemos com o que aprendemos. O telhado é a parte mais difícil de se construir, pois parece que não precisamos dele, mas quando há momentos tempestuosos, sentimos sua falta.

A base é a parte mais importante, pois sem ela a casa irá desmoronar, e fica mais difícil de consertar depois, pois terá de recomeçar a construção. Aí entra a importância da educação em casa, se as crianças se basearem apenas na educação escolar, as paredes não terão onde se sustentar. É realmente muito importante que os pais participem do processo de amadurecimento de seus filhos, para formar uma base firme e forte para aguentar o restante da casa.

Para formar as paredes, é necessário que haja uma boa formação acadêmica e profissional e, para isso, a criança tem que estar em uma escola onde seu potencial seja explorado ao máximo. É muito importante a ligação que os alunos têm que ter com o professor, e os pais com a escola. Quanto mais fundo investirem na formação acadêmica, mais resistentes serão as paredes, ou seja, nos invernos frios, manterão as pessoas aquecidas.

Para juntar as paredes, é necessário que o dono da casa se comprometa a terminá-la, pois é nesse momento que juntamos tudo o que aprendemos, em casa e na escola. Assim, começamos a imaginar como gostaríamos que fosse a casa, com detalhes, como a cor das paredes; ou a tomar grandes decisões, como a divisão interna.

O telhado, não importa de que seja feito, telha, zinco ou brasilite: é essencial na hora da chuva! Temos que acreditar em algo... Deus, Buda ou Bashama (deusa hindu); seja o que for, é necessário ter esperança, algo para acreditar nos momentos de desespero. É preciso sempre ter alguém em quem confiar, pois em momentos desesperadores, precisaremos de ajuda.

Agora a casa está pronta, não adianta terminar de construir se não for aproveitar. Desfrute cada cantinho, aproveite o máximo, e lembre-se: a felicidade é encontrada no caminho, não no final! 
Manuela Lannes

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Os alunos da Escrita Criativa retomaram as aulas repletos de novas ideias... veja algumas imagens: