quinta-feira, 21 de maio de 2015

Os poderes de James- parte 2

Por LENINE GUIMARÃES

            ...
James avistou um beco com um mendigo e uma fogueira em uma lata de lixo. Aproximou-se, lentamente, e perguntou:
-Senhor, eu poderia dormir aí?
O mendigo, olhando assustado e surpreso, respondeu:
-Dormir aqui? Por quê? Está perdido?
Quando o menino estava prestes a responder, reparou que o mendigo era alguém conhecido, um antigo mordomo da mansão Blaimer. Logo, o mendigo também reconheceu o menino e falou:
- James! É você!? Como chegou aqui e por que está sozinho?
- Uns caras... Sequestraram os meus pais... E, do nada, quando entraram na sala eles explodiram! Eu saí e não enten...
- Acalme-se, tudo vai ficar bem, eu cuido de você.
James, triste, preferiu o silêncio. Alguns minutos se passaram e ele adormeceu, mas acordou no meio da noite com um som horrível, traumatizante, o pior que ele ouviu na vida toda: um tiro.
O mendigo também acordou e levou James para olhar o que estava acontecendo na rua do beco. Um homem quase da mesma altura de James atirou em um casal que estava saindo de um teatro. O homem saiu correndo e o filho do casal, caído no chão, ficou chorando.
James lembrou-se do que aqueles criminosos fizeram com seus pais e olhou para o homem que estava correndo, com um olhar de raiva, um olhar maníaco, que apenas um psicopata conseguia fazer.
O ladrão parou e olhou pálido para James. Quinze segundos se passaram e, de repente, o ladrão caiu duro no chão. O mendigo e James foram ver o que tinha acontecido com o ladrão, ele estava caído no chão, morto.
Com sangue saindo pela boca e muito pálido, como se algo tivesse apertado seu coração até a morte. Lembraram-se do menino. Foram correndo até ele e disseram:
-Você está bem?
O menino, quieto, olhou para os dois com uma cara traumatizada e, logo em seguida, voltou a olhar para os pais.
-Qual é o seu nome?
O menino, lentamente, respondeu:
-Bruce.
Quando James iria perguntar se ele tinha um telefone para ligar para a polícia, sentiu uma dor de cabeça horrível e ficou tonto. Não conseguia gritar por ajuda, como se alguém estivesse apertando sua cabeça, mas logo desmaiou.
 Acordou em um tipo de prisão toda iluminada por uma luz vermelho-escuro. Olhando para os lados, observou que havia muitas celas com animais e coisas parecidas com demônios, mas logo em seguida uma voz atrás dele chamou pelo seu nome. James, apavorado, olhou para trás e viu um fantasma vermelho, era o espírito da vingança.
                               
Final da parte 2... continua

Problemas

                                                                                                                            Por Charlotte 

Não sei, não sei se devo. Sei que não devo! Um problema tão pequeno, que afeta toda a família. Problemas? Toda família tem, mas não tão grave quanto esse. Tantas pessoas sofrendo por uma só. Pensei há poucos dias que o mal não existia, mas existe sim e está dentro de cada um. Só temos que saber controlar...Dica: DIGA NÃO ÀS DROGAS!

Saudade de milhões de anos atrás

Por Duda Fagundes

Por que será que não gostamos de segundas-feiras?
Será porque, depois de um final de semana divertido, sentimos falta dele na segunda?

Ou será por que relembramos dos tempos em que éramos livres
E sentimos falta deles vivendo em uma sociedade monótona e cheia de padrões?
Por que será que não gostamos de dias de chuva?
Será porque eles são frios e sentimos falta do sol?

Ou será que relembramos os tempos em que corríamos pela relva
E sentíamos a chuva caindo sobre o rosto, molhando os cabelos penteados e sujos?

E sentimos falta deles trancados em cubículos de concreto, falando com os outros
Sem poder olhar olho no olho?

Por isso, na próxima vez que não gostar de algo,
Bem, talvez isso seja saudade de uns milhões de anos atrás...


Mãe

Por Mirela Rasch 
Saí para o jardim
E só uma das rosas
Que plantei virou flor
Que era a mais linda
Do meu jardim.

Posso descrever a flor
Como mãe
Bonita, cheirosa, única.
Mãe é mãe mesmo que os pais se separem
Continua sendo a flor mais bela do meu jardim.

Mãe, minha guardiã das horas mais difíceis do dia a dia
365 dias
Sacrifica-se por mim
Sem dor, sem medo
Pensando em mim.

Mãe, você é minha razão de viver
Sem você não sei o que seria.
Por mais que eu escreva 1000 poemas
Nunca poderei te descrever
Você pode estar longe
Mas eternamente no meu coração.

Obrigada por tudo, mãe!


O CONTADOR DE JUJUBAS AZUIS- O COMEÇO

Por Duda Fagundes

Bem, por onde eu posso começar? Talvez devesse começar pelo meu nome... Prazer, me chamo Antônio. Sabe, se tem uma coisa que eu odeio é quando me chamam de doido. “Poxa” vida, né gente! Todo mundo gosta de alguma coisa! “Tá” bom que o que eu gosto de fazer pode não ser a coisa mais comum da Terra, mas “poxa” vida né! Vão fazer o que gostam e me deixem fazer o mesmo!
Eu sou assim, divergente, mas, ao mesmo tempo, trivial, gosto dos meus jeans folgados, do meu All-Star verde-escuro, minha camiseta dos Beatles (sempre fui fã deles). Até agora tudo muito comum né? Mas só tem um motivo que me faz ser diferente, eu não gosto de jogar futebol ou passar horas no pc como a maioria dos caras, eu gosto é de contar.... contar jujubas azuis.
Eu nunca fui um aluno exemplar, mas também não sou um delinquente juvenil, digamos que sou "na média". Também nunca fui muito popular, acho que nunca tive um amigo de verdade, no máximo alguns colegas que as vezes conversavam comigo, mas valentões atrás de mim eu tinha aos montes, sempre me chamando de doido e outras coisas que nem vale a pena escrever. Tudo isso por causa da minha coleção de jujubas azuis.
Lembro-me perfeitamente quando comecei a minha coleção, quando eu era pequeno, adorava jujubas azuis, então de uma hora pra outra, comecei a ficar alérgico a elas, mas continuava comprando jujubas azuis pra, quando estiver curado, recuperar o tempo perdido.
Sempre achei que seriam só eu e as minhas 927 jujubas, até o fim, agora sei como as coisas mudam e o quanto eu estava enganado...
Continua...

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O carro

                                                                                          Por Raquel Bockorny Wilbert
Um carro sai tranquilamente
E, de repente, avista uma demente
Parada deitada à frente
E o carro a atropela frequentemente
E
 S
  A
    I
     U
       T
         R
           A
N
  Q
    U
       I
        L
         A
                       M
 E
   N
     T
       E.


Sentido do amor

                                                                                              Por Mirela Rasch                                         

O amor é um pensamento
Que surge do sentimento
Que vem do coração
Pois não é tão simples como uma oração

As pessoas não gostam de falar
Nem tão pouco de pensar
Amor e amar
Sem nunca odiar?

O amor é alegria
É como um sonho de fantasia
E acontece uma alegria
Como a Cinderela e sua sapatilha

O amor e o cantar
Sem mesmo pensar
E voar sem saber
Aterrissar
           


A PAZ

                                                                                                                Por Raquel Bockorny Wilbert 
Tão bela
Ela traz alegria
E também traz harmonia
Com a paz não haveria mais guerra
Ó paz, divina por ser bela
É tão bela quanto a Cinderela.



Os poderes de James

                                                                                                       Por LENINE GUIMARÃES

       James era um menino ingênuo, vindo de uma família bilionária. Não conhecia os perigos da vida e conseguia tudo que queria com apenas um: “Por favor”.
Gostava de ir ao cinema com os pais e de apertar a mão das pessoas que os reconheciam, afinal, quem não conhecia a família Blaimer?
Certa noite, quando estava em casa, ouviu um barulho de uma porta se quebrando e, logo em seguida, três homens entraram no seu quarto e o colocaram dentro de um saco de lixo.
Era um sequestro. Enquanto escutava seus pais gritando apavorados, ia ficando sem ar até que desmaiou. Acordou tonto e com uma lente do óculos quebrada, tentando escutar direito o que os sequestradores falavam na sala ao lado. Escutou um tiro e, logo em seguida, ouviu:
- Os pais do garoto estão mortos, seu idiota!!!Agora como vamos ganhar dinheiro com aquele menino preso naquela sala e sem nenhum parente vivo?!
Depois de escutar aquilo, James começou a chorar baixinho, mas sentia um ódio profundo, vendo na cabeça as lembranças dos pais e não conseguindo se controlar.
As coisas na sala começaram a balançar, a tremer e, até mesmo, a levitar. Sem perceber que isso tudo estava acontecendo, James continuava se lembrando e cada vez mais as coisas estavam quebrando e voando.
Os criminosos entraram pela sala e viram o garoto olhando para baixo e chorando diante daquele caos todo. Apavorados, tentaram fugir pela porta, mas se sentiam presos, paralisados e sendo pressionados.
Num instante, milésimo de segundos, um sequestrador começou a voar e a bater com a cabeça no teto. O menino olhou para cima e viu os dois flutuando, com um olhar penetrante e de raiva falou:
- O QUE VOCÊS FIZERAM COM OS MEUS PAIS?!
Os dois homens explodiram e o menino tomou um banho de sangue. Olhando assustado pra si mesmo e não entendendo o que estava acontecendo, livrou-se das cordas que amarravam seus braços e saiu correndo.
Foi parar na rua de uma cidade que ele não conhecia, ficava pensando se devia pedir ajuda para um estranho ou sair correndo para a delegacia mais próxima. Ele estava com sono, com fome e cansado... então pensou em dormir no primeiro lugar que visse.
                            Final da parte 1... continua

Memórias...

                                                                                                                  Por Maria Eduarda Fagundes
Eram tempos felizes aqueles em que ela sorria pra mim, e me ensinava sobre as coisas da vida. Quando aquele balanço vermelho ainda representava uma coisa boa.
Como tudo passa, esses tempos passaram, simplesmente assim, como num passe de mágica, todos os momentos felizes acabaram; a dor veio me fazer uma visita, e ela não iria embora tão cedo.
Agora tudo não passa de uma lembrança tão distante. São coisas assim que botam nossa força à prova. E eu que me considerava tão forte. Como posso ser tão fraca, a ponto de não tirar essa dor de mim?
Tenho que parar de resistir, chorei, chorarei muito mais e ainda choro. As pessoas dizem “meus pêsames”, mas eu não preciso de pêsames, preciso da minha felicidade de volta.