sexta-feira, 13 de abril de 2018


AMOR IMPOSSÍVEL

          Um robô se imagina conquistando, amando e sendo correspondido por outro aparelho eletrônico. Será que as máquinas também amam?

          Uma máquina com aspecto humano, muito pensativa, mas cheia de atitude, fica se imaginando uma pessoa, um homem. Em seu pensamento está uma mulher, o bebedouro, com quem sonha viver um grande amor.

          Ao se aproximar da amada, todo esperançoso e cheio de amor, percebe que não é acolhido.

          O robô puxa, inclinando para perto de si, o bebedouro. Quando vê, apertou o botão para sair água. Um jato de água e uma descarga elétrica o atingem. Fica todo molhado, em choque, com fumaça saindo por todos os lados e caído no chão.

          O bebedouro segue parado em seu lugar. Podemos, então, dizer: as máquinas não pensam, não amam e não conquistam outra máquina. O amor entre dois aparelhos eletrônicos é um amor impossível.
Kamila Elizabethe Steffen Arnold

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