AMOR
IMPOSSÍVEL
Um robô se imagina conquistando,
amando e sendo correspondido por outro aparelho eletrônico. Será que as
máquinas também amam?
Uma máquina com aspecto humano, muito
pensativa, mas cheia de atitude, fica se imaginando uma pessoa, um homem. Em
seu pensamento está uma mulher, o bebedouro, com quem sonha viver um grande
amor.
Ao se aproximar da amada, todo
esperançoso e cheio de amor, percebe que não é acolhido.
O robô puxa, inclinando para perto de
si, o bebedouro. Quando vê, apertou o botão para sair água. Um jato de água e
uma descarga elétrica o atingem. Fica todo molhado, em choque, com fumaça
saindo por todos os lados e caído no chão.
O bebedouro segue parado em seu
lugar. Podemos, então, dizer: as máquinas não pensam, não amam e não conquistam
outra máquina. O amor entre dois aparelhos eletrônicos é um amor impossível.
Kamila Elizabethe
Steffen Arnold
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