Nossos presentes de Páscoa...
As linhas tênues
Na linha tênue entre o real e o imaginário
Estamos nós, juntos,
Dançando entre a loucura e a lucidez.
Somos feitos de poeira de sonhos, esperança de amor.
Porém, ainda temos resquícios de realidade.
Ao menos, somos reais o bastante um para o outro.
Vemos as coisas antes delas existirem, e depois que são extintas.
Somos sonho e realidade,
Em equilíbrio perfeito.
Dançamos sem música,
Cantamos sem letra,
Choramos sem lágrimas,
Sorrimos sem motivos.
Deixamos que o universo gire ao nosso redor,
Enquanto caminhamos nessa linha tênue entre a vida e a morte.
Em direção ao lugar onde encontraremos a felicidade.
Duda Fagundes
Robertinho: O Pecado
Vivo.
Era
uma vez, um presidente super correto (só que não!). O nome dele era Robertinho.
Seu objetivo desde criança era ser um presidente correto e honesto. Coisa que
não aconteceu.
Um
dia, ele usou dinheiro do povo para comprar uma lancha feita de diamante, cheia
de cerveja. Ainda falando nele, atropelou um cachorro na praia. Não, espera!
Ele atropelou uma criança... Não, não. Era um pombo, que estava descansando na
água.
Ele
queria sempre mais dinheiro. Até chegar o dia em que o Deus Pombo o observou
mais de perto. Robertinho havia ultrapassado os limites! Então o DP teve uma
ideia: construiria uma máquina que controlaria a mente do rapaz.
Depois
de um bom tempo a construindo, o DP a terminou e a testou em seu gato de
estimação. Quando apertou um dos botões... POWWWWWW! A cabeça do gato explodiu.
Aterrorizado, o DP começou a construir uma nova máquina.
Sem
testar novamente, o DP usou sua criação em Robertinho, que estava pronto para
começar um debate eleitoral. Sabendo disso, o Deus ligou sua máquina e a usou
no candidato. O debate começou. Robertinho tinha a palavra. Quando começou a
falar, o DP apertou os botões e Robertinho não parava de peidar e falar: POVO
BURRO, POVO BURRO... VÃO VOTAR EM MIM PORQUE SÃO BURROS!!!
“Chegaaaaaa”,
gritou o juiz! “É a vez do seu Ordelino!” Então Ordelino começou e falou tantas
coisas legais, que ele contagiou o público, menos Robertinho. Depois de horas
de debate, a máquina do DP ficou sem energia. Então Ele, desesperado e sem
saber o que fazer, criou um temporal e,
segundos antes de Robertinho começar a contar novamente suas mentiras, um raio
atingiu a rede elétrica e deixou o debate na escuridão.
Sem
poder adiar o veredito, o juiz que regulava o debate (sim, porque nessa
história um juiz regula o debate...) decretou que seu Ordelino havia vencido o
debate. No dia de decidir quem ganharia as eleição à presidência, a Dilma pegou
o papel e leu o resultado: foi divulgado que o novo presidente de Cuba é o Seu
Ordelino, que ganhou por 137926584,60345 X 1 (a mãe de Robertinho).
Robertinho, o tirano, triste por ter perdido, voltou à sua casa, que estava em chamas. E todo seu
dinheiro foi queimado. Andarilho, Robertinho continuou negando o DP. Então, o
DP o deixou mendigo por toda eternidade, ou melhor, até se arrepender de todos
os seus pecados. Ele morreu, porque nunca se arrependeu.
Augusto Blauth Schneider
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