quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Os alunos da Escrita Criativa visitaram o Sebo Só Ler. Por sugestão do Lenine, apoiado pela Duda e pelo Guto, a turma curtiu a atmosfera CULT da livraria que permite a troca de livros por outras mercadorias usadas, em bom estado de conservação. No local, também é possível encontrar revistas especializadas, HQs, discos, CDs e DVDs. No Brasil, esta prática vem se tornando mais comum, lembrando que em outros países essa opção é recorrente, provando que cultura e economia devem andar juntos. Obrigada pela recepção e parabéns à equipe, pela excelência no trabalho. Veja as fotos e acompanhe as compras da turma... aproveite para curtir a página do Só Ler no Facebook:
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domingo, 20 de agosto de 2017

A turma da escrita criativa foi visitar a Escola Municipal de Arte Carlos Alberto de Oliveira. Fomos recebidos pelos alunos, professores e coordenação, que realizaram a visita guiada nos 2 andares da escola e nos mostraram as exposições de arte. Confira algumas fotos no Face do aventuro Schirley Fleck e acesse o site da escola para conferir os dias e horas das aulas!

 http://escolamunicipaldeartenh.weebly.com/

https://www.facebook.com/Centro-Schirley-Fleck-186242888169846/




quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Hoje, a turma da Escrita Criativa recebeu a visita da ex-aluna do Projeto, Giordana Bido. Ela contou suas experiências durante seu intercâmbio para Los Angeles (em 2014) e também incentivou os alunos a aprimorarem seus idiomas por meio de viagens, além de lerem e escreverem, obviamente. Dana relatou que está selecionando universidades no exterior para frequentar, possivelmente entre 2017/2018, e falou sobre o processo rigoroso de seleção, sobretudo das universidades americanas. Leia o blog da estudante e confira algumas das aventuras vivenciadas por ela: http://meplusca.blogspot.com.br. Parabéns, Dana, e obrigada por compartilhar conosco suas aprendizagens. Boa sorte nos processos de seleção! 







sexta-feira, 7 de julho de 2017

Amados! Obrigada por tudo! Vocês são mesmo maravilhosos! Parabéns pelo empenho. Grata pela parceria das famílias que apoiam, incentivam e auxiliam no leva e traz dos instrumentos, ensaios e "indiadas" fora da rotina, pretigiando, tietando e fotografando! Essa é a vantagem de trabalhar com grupos da escrita criativa, aprendemos juntos a resolver problemas! No nosso caso, nossos "problemas" são convites artísticos e oportunidades para vivenciarmos a arte por outro ângulo, outra perspectiva... enfim, estive em aula e estarei ainda a tarde toda, assim como vcs. Obrigada, novamente, a todos pela parceria e envolvimento. Parabéns pelo sucesso da primeira edição! Beijocas e até quinta que vem! Amo vocês. Abençoado final de semana...










quinta-feira, 6 de julho de 2017

Amizades

Nós saímos
Mas as lembranças ficam
Nosso coração fica
Marca as lembranças
Mas quem não é amigo de verdade
Não marca nada...
Quem é amigo de verdade
Sente ciúmes e tem saudade
Por isso, saiba em quem confiar!

Luana Schneider



O teu abraço

Foi no teu abraço que dissipei todos os meus cansaços
Foi no teu olhar que reaprendi a amar
Foi no teu sorriso que vi o paraíso
Foi no teu não que perdi o chão

Gabriel Cassel

sábado, 1 de julho de 2017

Esse teu sorriso, meu bem,
Mexe comigo.
Faz parecer que o mundo todo para,
Só para eu poder te olhar.

Meu bem, você me faz tão bem,
Faz os dias de chuva parecerem perfeitos,
Faz do teu peito o meu lugar favorito,
Faz da tua voz uma sinfonia de Bach,
Faz dos teus olhos, esses olhos, perfeitos!
A cura para a minha incurável loucura.

Ah, meu bem, se tu soubesses
Como os dias passam devagar quando não estás aqui, para cantar esse dueto comigo.
Para ler esses poemas tristes sobre tua falta,
E os poemas alegres sobre a tua chegada.

Meu bem, não te esqueças, nem por um segundo,
Quando chegar, prepararei a sua xícara de chá.
E poderemos dançar nossa valsa,
Apesar de ser carnaval lá fora.
E então sairemos de mãos dadas, pelo mundo afora.

Coloque, então, aquele vinil na vitrola
E enquanto a música toca,
Te confessarei segredos baixinhos,
Enquanto estamos aninhados no sofá da sala.

Podemos sair também.
Passear pelas ruas da capital.
Sentir o vento do Porto nos enche de alegria.
Compraremos livros nos sebos,
Tomaremos café na padaria do Centro,
E, no fim do dia, olharemos o pôr do sol lado a lado
Como os outros casais apaixonados.

Meu bem, não diga mais nada.
Tudo o que precisamos dizer já foi escrito,
Nas entrelinhas deste poema.
E trocaremos somente olhares e sorrisos,
Deixando, assim, o nosso amor, do nosso jeito favorito...
Subentendido.

Duda Fagundes

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Amizade

Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida
mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu
coração.

Para lidar consigo mesmo, use a cabeça,
para lidar com os outros, use o coração,
raiva é a única palavra de perigo.

Se alguém te traiu uma vez, a culpa é dele;
Se alguém te traiu duas vezes, a culpa é sua.

Quem perde dinheiro, perde muito,
Quem perde um amigo, perde mais.
Quem perde a fé, perde tudo.

Jovens bonitos são acidentes da natureza:
Velhos bonitos são obras de arte.

Aprenda também com o erro dos outros,
você não vive tempo suficiente para cometer
todos os erros.

Amigos, você e eu...
Você trouxe outro amigo...
Agora somos três...
Nós começamos um grupo...

Nosso círculo de amigos...
É como um círculo,
não tem começo nem fim...

Ontem é história:
Amanhã é mistério,
Hoje, uma dádiva,

É por isso que é chamado de presente...

Thobias

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Sobre nós dois

Éramos felizes, nós dois; ao menos parecíamos ser enquanto eu te olhava, bebendo seu café naquela manhã, forçando um sorriso idiota, pensando no momento em que te conheci e tentando achar o momento exato em que eu deixei que minha vida entrasse em colapso. Lembro daquele momento, daquela festa em que você bebeu demais, e em sua embriaguez disse "eu te amo". Era mentira, eu sei, mas sorri. Deixei-me divertir com a ilusão. Só não sabia que duraria tanto tempo. Meus olhos percorrem seu rosto, seus lábios que eu já cansei de beijar, seus cabelos que eu sempre achei esquisitos, suas mãos grandes, a barba por fazer, coisa que sempre me incomodou, e teus olhos, grandes olhos negros, talvez a única coisa em você que tenha me feito permanecer por tanto tempo. Tomo minha xícara de chá em silêncio. Eu não te amo, e você também não, mas essa teimosia nos prende aqui, sentados nessa mesa pequena, de um apartamento pequeno demais para nós dois. Nossa vida ficou pacata, fria, sem sentido, somos estranhos vivendo no mesmo ninho. Nem lembro quando foi a última vez que trocamos mais do que um simples "bom dia". Nunca fomos parecidos, em nenhum aspecto senão no ódio que temos um pelo outro. Você é pacato, tediante, previsível. Vive sua vida pacata, tediosa e previsível, todo santo dia, sem cometer riscos, nem erros. Eu sou uma tempestade, e minha vida é igualmente tempestuosa, não gosto de me prender a lugar algum, mas ainda assim deixei-me prender a você. Você tem esse seu ego enorme, sempre se achando superior, e eu deixei-me ser pisada por esse seu complexo de superioridade. Sou confusa, você é metódico. Eu sou prática, você, minusioso. Eu sou Humanas, você é Exatas. Eu sou sentimental, você, apático. Eu sou aventureira, você é acomodado. A cada segundo que penso sobre nós, mais detesto a ideia de haver um "nós". Não queria admitir, mas já havia outro no seu lugar no meu coração, há muito tempo. E a cada segundo que passava aqui, neste apartamento, eu me sentia cada vez mais asfixiada por esse nosso relacionamento sem sentimento algum. Gostaria de poder te mandar embora, da minha vida, da minha casa, da minha cabeça. Mas é como se a rotina que criamos juntos me deixasse presa em um ciclo que eu não posso quebrar. Você se prepara para ir pra trabalhar, não se despede, como de costume. Eu te paro. Você me olha. Coragem, respira, agora fala. "Você não precisa voltar pra cá, eu não quero mais ficar com você, não tem mais sentido ficarmos juntos". Vejo um sorriso se abrir em seus lábios, você diz "Obrigado" e chama o elevador. Eu entro novamente no meu pequeno apartamento, que agora nem parece tão pequeno assim. Pelo contrário, parece ter o tamanho perfeito, perfeito para começar uma vida nova.

Duda Fagundes

quinta-feira, 27 de abril de 2017


Mapa Conceitual... 

Entre Amendoins e Pepinos...


https://www.youtube.com/watch?v=c9Dw7CABPDo


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Sobreviventes

Somos muitos
Somos calados
Somos fortes
Somos sombras
Somos nós
Os sobreviventes.

Nossa voz, silenciada
Incompreendida. 
Somos como fantasmas.
Vistos por poucos, 
Escutados por ninguém.

Nos tratam como anomalias,
Como heróis.
Sentimos a dor
Como se fôssemos feitos dela.
Somos fortes
Apesar das lágrimas.

Repletos de mágoas,
Munidos de motivos.
Caímos ao chão,
Uma... Duas...
Várias vezes. 
A cada passo,
Uma queda.
Mas nos erguemos, e seguimos
Calados,
Invisíveis,
Incompreendidos.

Somos sobreviventes,
Mergulhados nesse oceano de lágrimas,
Perdidos, sozinhos
Poucos voltam para a superfície,
Mas os que voltam, voltam mais fortes, prontos para seguir em frente.
A morte nos muda, define. 
A morte nos transforma, muito mais que a própria vida.

Mª Eduarda Fagundes (acerca do Blue Whale)

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Nossos presentes de Páscoa...

As linhas tênues

Na linha tênue entre o real e o imaginário
Estamos nós, juntos,
Dançando entre a loucura e a lucidez.

Somos feitos de poeira de sonhos, esperança de amor.
Porém, ainda temos resquícios de realidade.
Ao menos, somos reais o bastante um para o outro.

Vemos as coisas antes delas existirem, e depois que são extintas.
Somos sonho e realidade,
Em equilíbrio perfeito.

Dançamos sem música,
Cantamos sem letra,
Choramos sem lágrimas,
Sorrimos sem motivos.

Deixamos que o universo gire ao nosso redor,
Enquanto caminhamos nessa linha tênue entre a vida e a morte.
Em direção ao lugar onde encontraremos a felicidade.


Duda Fagundes

Robertinho: O Pecado Vivo.
                Era uma vez, um presidente super correto (só que não!). O nome dele era Robertinho. Seu objetivo desde criança era ser um presidente correto e honesto. Coisa que não aconteceu.
                Um dia, ele usou dinheiro do povo para comprar uma lancha feita de diamante, cheia de cerveja. Ainda falando nele, atropelou um cachorro na praia. Não, espera! Ele atropelou uma criança... Não, não. Era um pombo, que estava descansando na água.
                Ele queria sempre mais dinheiro. Até chegar o dia em que o Deus Pombo o observou mais de perto. Robertinho havia ultrapassado os limites! Então o DP teve uma ideia: construiria uma máquina que controlaria a mente do rapaz.
                Depois de um bom tempo a construindo, o DP a terminou e a testou em seu gato de estimação. Quando apertou um dos botões... POWWWWWW! A cabeça do gato explodiu. Aterrorizado, o DP começou a construir uma nova máquina.
                Sem testar novamente, o DP usou sua criação em Robertinho, que estava pronto para começar um debate eleitoral. Sabendo disso, o Deus ligou sua máquina e a usou no candidato. O debate começou. Robertinho tinha a palavra. Quando começou a falar, o DP apertou os botões e Robertinho não parava de peidar e falar: POVO BURRO, POVO BURRO... VÃO VOTAR EM MIM PORQUE SÃO BURROS!!!
                “Chegaaaaaa”, gritou o juiz! “É a vez do seu Ordelino!” Então Ordelino começou e falou tantas coisas legais, que ele contagiou o público, menos Robertinho. Depois de horas de debate, a máquina do DP ficou sem energia. Então Ele, desesperado e sem saber o que fazer, criou um temporal  e, segundos antes de Robertinho começar a contar novamente suas mentiras, um raio atingiu a rede elétrica e deixou o debate na escuridão.
                Sem poder adiar o veredito, o juiz que regulava o debate (sim, porque nessa história um juiz regula o debate...) decretou que seu Ordelino havia vencido o debate. No dia de decidir quem ganharia as eleição à presidência, a Dilma pegou o papel e leu o resultado: foi divulgado que o novo presidente de Cuba é o Seu Ordelino, que ganhou por 137926584,60345 X 1 (a mãe de Robertinho).
                Robertinho, o tirano, triste por ter perdido, voltou à sua casa, que estava em chamas. E todo seu dinheiro foi queimado. Andarilho, Robertinho continuou negando o DP. Então, o DP o deixou mendigo por toda eternidade, ou melhor, até se arrepender de todos os seus pecados. Ele morreu, porque nunca se arrependeu.
Augusto Blauth Schneider

quinta-feira, 23 de março de 2017

Sobre gatos... 16/3
A chuva de Gatowood
Um dia, em Gatowood, o céu estava nublado e chuvoso. Que alegria!!! É dia de todos os gatos saírem de casa e aproveitarem a chuva de leite!
Mas espera aí, que gritos são esses? Os gatos estão loucos! Como se estivessem sendo controlados, então aparece um holograma gigante e fala:
-Gatos de Gatowood, meu nome é Mecfofo e vocês me ajudarão a capturar o gato de brilhantes, com essa joia dominarei o mundo... UAHAHAHAHAHAHAHA! – E desapareceu.
Para a sorte de Gatowood, um gato não foi na chuva contaminada, o nome dele era Gazinho! E aí, Gazinho, vai salvar o mundo? Ele fala:
-Não, tô vendo minha novela!
Ah, então esse é o fim do mundo...
Augusto Blauth Schneider



Ela se levantou da cama, naquela manhã chuvosa, olhou pela janela e se espreguiçou, não sabia ao certo quanto tempo havia dormido, mas sabia que era pouco.
Eis que sentiu algo se enroscando em seus pés, uma pequena bola de pelos, de olhos grandes e curiosos. Pegou o bichano no colo e olhou-o carinhosamente.
Se viu refletida nos grandes olhos do felino, e concluiu: estava horrível, com olhos vermelhos, rosto pálido, olheiras profundas, sem seu sorriso costumeiro, que se perdeu na tarde em que ele foi embora; após mais uma briga, perdera seu amor, talvez para sempre.
O felino mexeu-se em seus braços, procurando se aconchegar. Ao menos o pequeno ainda não havia ido embora, ele era seu fiel escudeiro, seu pequeno e fiel escudeiro. Sorriu ao ver o bichano ronronar com seus carinhos.
Deixou ele no chão e foi fazer o café, apesar disso, ele continuava próximo dela, como se pudesse entender sua dor, e talvez entendesse, muito melhor do que qualquer ser humano poderia entender. 
Enquanto ela tomava seu café, segurando as lágrimas, sozinha, pela primeira vez desde que ele tinha ido embora, o pequeno felino deitou-se em seu colo e miou baixinho, como quem diz "Eu estarei aqui, para sempre" e, naquele momento, após dias de dor, ela conseguiu esboçar um de seus lindos sorrisos.
Duda Fagundes

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quarta-feira, 22 de março de 2017

Escrita Criativa no CSC e no Centro Schirley Fleck

As aulas reiniciaram a todo vapor no CSC! A imortal da Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos (ALVALES) Professora Luana Dias, aplicou técnicas criativas como complemento às aulas de LP dos 5º e 6º anos (confira algumas imagens das poéticas no site http://www.colegiosantanh.com.br/ e no Face do Santa https://www.facebook.com/santanh, além do texto abaixo, poema de autoria da poetisa Manuela Lannes, da turma 51):
UNIÃO
Com a profe Luana
Muito conheci
Novas coisas aprendi
Aqui algumas dalas estão
Escritas com carinho e dedicação
Cada engrenagem
Tem sua função
E trabalhando juntos 
Tudo tem solução
Trabalhar em equipe
Pode ser dureza
Mas com calma e dedicação
Vira moleza
Cada coisa tem o seu papel
Seu tempo, seu valor 
Assim como este poema
Tudo deve ser feito com
          AMOR
Legal né? Parabéns! Além disso, no Centro Schirley Fleck, seguem as aulas de Escrita Criativa com a Professora Edilaine V. Lopes. A ALVALES Jovem tem encontros todas as quintas, das 10h às 11h e das 17h às 18h. Participe! Entre em contato para maiores informações... Uma semana poética e criativa a todos!